Primeira vez em um desfile de moda

Ontem, pela primeira vez na vida, fui em um desfile de moda. Ganhei um ingresso para o Crystal Fashion Week. O que vi?
Uma multidão agrupada em várias fileiras de banquinhos contemplava os modelos na passarela. Mulheres lindas com roupas alegres e cores chamativas caminhavam com aquele jeito estranho, como se fosse uma galinha balançando o pescoço. Não sei se o exemplo anterior define bem a meneira como elas andavam, mas foi o que pude observar e concluir.
O ápice da euforia do povo foi a entrada de Débora Secco, a suposta musa global. Ela é bonita, elegante e charmosa, mas não faz jus a imagem que passa na televisão. A menina desfilou com roupas da Pura Mania e foi muito aplaudida. A cada entrada na passarela, um "urruuuu" da platéia. Para imprensa, Débora fez caras e bocas e para multidão mandou beijinhos, apertou algumas mãos e abraçou criancinhas.

Abaixo, segue algumas fotos do desfile.

Abraços, me liga.

Holofote - Luiz Andriolli



Ontem foi a vez do jornalista Luiz Andriolli sentar no banquinho do Holofote. Entrevistado por Talita Bridum, o grande apresentador da Record falou sobre seu livro "O circo e a cidade: histórias do grupo circense Queirolo em Curitiba" e contou como é sua rotina como repórter e âncora de jornal.

Um rapaz simples que não deixou o poder da televisão interferir na sua personalidade. "A TV é um perigo", comentou em referência à vaidade. Além de jornalista profissional, o guri é ator e escritor.

Vale a pena conferir a entrevista. Será exibida na quarta-feira 22, às 21 horas, no canal 5 da NET e 72 da TVA.

Sobre o livro:
Foram 10 anos de pesquisa junto a família Queirolo para produzir o material. Eu, antes da entrevista, nunca tinha ouvido falar desse grupo circense que fez a alegria dos cidadãos na década de 40.

Um pouco sobre a família Queirolo:
Mesmo com a péssima fama de "caveira de burro" dos curitibanos, a família resolveu assentar lona na cidade. Em 1942, na praça Carlos Gomes, os artistas fundaram o Pavilhão Carlos Gomes. Lá, faziam suas apresentações para o pessoal que saia do trabalho. Como era época de pós-guerra, a população precisava de divertimento e foi por isso que os Queirolo fizeram tanto sucesso no período.
O fim do circo foi graças ao surgimento de novas formas de diversão. A televisão foi um dos principais motivos.

No livro de Luiz Andrioli, 150 anos da história dos Queirolo está exposta. O impresso pode ser encontrado nas livrarias Curitiba.

Blog do Andriolli



Abraços, me liga.

Figuração - Comercial Unibrasil

Olha ai. Fui figurante no comercial da Unibrasil. xD. 50 contos por 12 horas de "trabalho". Andar pra lá e pra cá, repetir várias vezes a mesma cena e dar um sorrisinho artificial. Nada cansativo. E o melhor, comida de graça o dia inteiro. hahaha.




Abraços, me liga.

Holofote - Indiana Jones curitibano



Procurar tesouros, enfrentar bandidos, sentir na pele o medo. Dúvido que alguém nunca sonhou em ser aventureiro. Eu diariamente viajo em minha mente por lugares tenebrosos onde bichos estranhos assombram comunidades. Sempre com poderes extra-humanos, acabo com o inimigo e recebo as glórias de um vitorioso. Sonhos a parte, não é que aqui em Curitiba existe um cara, com seus quase 30 anos, que recebeu o espírito do Indiana jones e percorre os túneis da cidade. Sim, aqui há galerias subterrâneas cercadas de lendas e histórias emocionantes. Sobre este assunto Marcos Juliano Ofenbock, último entrevistado do Holofote, nos encheu de conteúdo.
Desde menino, a curiosidade esteve presente na vida de Juliano. Certo dia, já adulto, recebera um livro antigo, sobre lendas de túneis no mundo, de uma colega inglesa. Ao folhear as páginas, uma surpresa: Em Curitiba, segundo lendas, há túneis subterrâneos. Depois de ler o impresso, Marcos começou uma pesquisa a respeito do tema e comprovou que aqui, além do melhor prefeito do Brasil e de um sistema de transporte coletivo modelo, também existem caminhos abaixo do nível do solo.
Os túneis são pequenos, com mais ou menos 1,20 metros de altura e 60 centímetros de largura, ou seja, o caboclo que se aventura não pode ser claustrofóbico. Na primeira aventura de Marcos, o medo foi intenso. Aquele clima de filme de terror e o receio do desconhecido foram os sentimentos fincados no coração. Depois de várias entradas em lugares poucos explorados, o pavor deu lugar a pura paixão pelo "ofício audacioso". Nos caminhos, muitos livros e artefatos antigos foram encontrados.
Sobre a criação dos túneis, há muitas lendas. Em Curitiba, há diversas galerias, como na Sociedade Garibald e no Clube do Alemão. Numa deles, acho que o do Pilarzinho, segundo histórias antigas, um tesuro está enterrado. Um tal de pirata não sei do que o colocou lá. Marcos e sua equipe, munidos de equipamentos como detector de metais, sonham em encontrar o ouro.
Além de pesquisador, Marcos é empresario. Ele criou o único esporte legitimamente curitibano, o Footsack.

http://www.footsack.com.br/

Quem quiser assistir a entrevista completa com o gurizão, o programa será exibido na quarta-feira 15, às 21 horas, no canal 5 da NET e 72 da TVA.
Beijos me liga

Lista de Vereadores - Curitiba

Nome/Partido/Votos

Roberto Aciolli (PV) 17.377
Pastor Valdemir (PRB) 14.186
Serginho do Posto( PSDB) 12.661
Cantora Mara Lima ( PSDB) 12.627
Felipe Braga Cortes ( PSDB) 11.817
Professor Galdino ( PV) 11.736
João Cláudio Derosso ( PSDB) 11.189
Jairo Marcelino( PDT) 10.683
Beto Moraes ( PSDB) 10.382
Tito Zeglin ( PDT) 10.373
Francisco Garcez ( PSDB) 10.220
Aldemir Manfron( PP) 10.180
Sabino Picolo (DEM) 9.846
Dona Lourdes ( PSB) 9.302
Paulo Frote ( PSDB) 9.208
Celso Torquato ( PSDB) 9.115
Zé Maria ( PPS) 7.985
Roberto Hinça ( PDT) 7.492
Tico Kuzma ( PSB) 7.298
Jair Cezar ( PSDB) 6.768
Mario Celso ( PSB) 6.678
Joao do Suco ( PSDB) 6.640
Denilson Pires ( DEM) 6.439
Aladim ( PV) 6.315
Julieta Reis ( DEM) 5.896
Emerson Prado ( PSDB) 5.774
Osmar Sabbag Filho ( PSDB) 5.498
Odilon Volkmann ( PSDB) 5.387
Renata Bueno ( PPS) 4.984
Juliano Borghetti ( PP) 4.801
Pedro Paulo ( PT) 4.152
Algaci Tulio ( PMDB) 4.084
Juliao da Caveira (PSC) 4.041
Johnny Stica (PT) 4.016
Caique Ferrante (PRP) 3.888
Professora Josete ( PT) 3.884
Noemia Rocha ( PMDB) 3.810
Dirceu Moreira ( PSL) 2.593

Procrastinador ..Leia agora ou...

Tu sabe o que é procrastinar? Bom, eu até ontem não sabia, mas graças a revista Super Interessante o entendimento sobre essa praga contemporânea ficou claro. Na matéria do jornalista Eduardo Fernandes, o tema foi abordado de forma cômica e simples, no típico estilo da revista. Com citações de fontes especialistas no assunto, o texto mostrou que grande parte da população, 95%, sofre desse mal. Apontou os tipos de procrastinadores e ainda por cima deu dicas de como driblar essa prática tão detestável.
Procrastinar é deixar o trabalho para última hora. Num resumo básico e sucinto, é enrolar. Diferente de preguiça em que o cabloco não faz o serviço, na procrastinação a obrigação é adiada até o momento decisivo. Para muitos adeptos dessa prática, a sensação de deixar os afazeres para última hora é deliciosa. Creio que boa parte de vocês, que lêem este post, são procrastinadores.
O termo procrastinar foi usado pela primeita vez no século 16. Naquela época a prática não era tão intensa como hoje. Devido a internet esse costume triste ganhou o mundo e tornou-se comum. Eu, por exemplo, tenho vários trabalhos atrasados, mas minha mente não deixa eu começar pois preciso a todo momento verificar meu e-mail, ler meus recados do orkut e bater papo com os amigos no msn, além de entrar diariamente neste blog do caramba para ver se você deixou um recado. Enrolo em tudo.
Outro ponto interessante da matéria é que os procrastinadores são mais infelizes. Geralmente sentem culpa por deixarem os afazeres para depois. Além disso, vivem estressados. Poxa, eu me sinto muito culpado. Parece que meus dias são improdutivos e tudo que faço é superfluo.
Enfim, quem quiser ler a matéria completa compre a Super Interessante. Eu não comprei, peguei emprestado, pois o impresso é muito caro, R$9,95. Para os que sonham em fugir da procrastinação, abaixo segue as dicas divulgadas na revista. Olha, vou seguir a risca o que foi dito. Torçam por mim.


COMO NÃO ENROLAR DESDE JÁ

1 - APRENDA A DIZER NÃO. Assumir um compromisso ou uma tarefa pretensiosa e deixar de cumpri-la pode ser pior do que deixar suas limitações claras desde o ínicio.

2- NÃO AGENDE, RESOLVA JÁ. A procrastinação se alimenta do tagarelismo mental. Quando você está enrolando, geralmente diz pra si mesmo "deveria estar trabalhando, sou um preguiçoso". Melhor cortar esses pensamentos e iniciar a tarefa imediatamente.

3- CONCENTRE-SE. Toda vez que se desconcentrar, evite lutar contra si próprio. Se escapou da tarefa, reconheça o fato e dirija sua atenção novamente ao trabalho. No computador, desative a opção de ligar automaticamente programas como MSN. Faça a tarefa e, quando tiver um tempo, fique meia hora batento papo.

4- VEJA O LADO BOM. Mesmo tarefas chatas têm seu lado divertido - lavar a louça, por exemplo, envolve brincar com àgua. Concentre-se no que a tarefa tem de leval, que, assim, fica mais fácil encará-la.

5- NÃO TENHA MEDO DE ERRAR. Muitos procrastinam porque exigem tanto de si próprios numa tarefa que acabam com medo de enfrentá-la. O melhor é ter consciência de suas limitações e habilidades para o trabalho.


Agora pare de procrastinar e me liga.

Blusa recheada de arroz, feijão, batata...

Essa chuva fez minha mente viajar ao ano de 2004. Certo dia, em pleno inverno, eu havia entrado no ônibus e rumava para escola. Acho que era meio dia. O busão estava lotado. Fiquei nos fundos, no meio de algumas pessoas cheirosas, outras fedidas e muitas com cara de bosta, pois era segunda-feira. Os vidros estavam todos fechados e embaçados. O calor que fazia dentro do automóvel era incrível e o perigo de contrair uma doença se mostrava imenso. Blah Blah Blah era o que se ouvia das estudantes perfumadas e faladeiras que discutiam sobre o menino mais bonito da turma. Cof Cof Cof o som das senhoras doentes que tinham como destino o postinho 24 horas. Um empurrão daqui, um "você tá pegando na minha perna" dali, nada fora do normal, nada de novo na rotina de um ônibus lotado. Lá fora muita chuva e um tremendo frio , perfeito para ficar em casa e assistir um filme pornô da Feiticeira, musa dos meninos punheiros da época e modelo das figurinhas de chiclete.

O caminho até o colégio não era tão longo, mas devido às àguas de São Pedro e o trânsito "fdp" o tempo de viagem dobrou. O que fazer quando o Mercedes Bens está lotado? Ler um livro era impossível. Ouvir música muito dificil, pois eu não tinha mp3, disc-man ou rádio de bolso. Conversar com alguém estava fora de cogitação, pois além da timidez típica de um adolescente bobo eu estava no meio de milhares de curitibanos e nem preciso dizer que este povo sulista não é nada receptivo a novas amizades. Bom, o negócio era viajar ali mesmo. E nisso eu era bom, na verdade sou mestre até hoje. Às vezes fico horas e minutos matutando sobre o futuro, imaginando situações diversas e incorporando personagens ilustres dos desenhos animados, como o Goku do Dragon Ball Z, o Ash do Pokemon e o cyclope do X-Men. Além de outros ando e ando que as pessoas vivem fazendo.

Não lembro pra qual local ou luta viajei. Mas enfim, a escola estava perto. O empurra-empurra continuava, a mão dolorida de tanto apertar o cano do ônibus estava vermelha e o Blah Blah Cof Cof ainda eram presentes. Quando o busão estava prestes a parar no ponto do colégio, percebi que algo inusitado havia acontecido. Muitas pessoas desciam, mas outras, ao meu lado, demoravam a sair e riam. Eu não imaginava o que poderia ter acontecido, mas logo percebi que eu estava envolvido. De repente, um cheiro estranho chegou ao meu nariz e num impulso virei a cabeça pra trás. Vi uma senhora com a cara pálida, a cabeça baixa e com aparência de quem acabara de vomitar. Mas pow, onde estava o vômito? E por que o povo ria daquela situação? E mais, por que olhavam pra mim?. Bom, descobri depois que desci. A velhinha doente havia vomitado na minha toca. E ainda por cima, nem havia pedido desculpas. Quando olhei meu capuz vi arroz, feijão, batata, macarrão, gosma esbranquiçada e ervilha. Haha, disso eu lembro muito bem. Fiquei de cara, mas mesmo se tivesse percebido dentro do ônibus eu não reagiria. Naquela época eu não falava nada.

Pois é. Fui vítima de uma idosa com ânsia de vomito. Naquele dia passei muito frio na escola, pois só tinha aquela blusa. Quando voltei pra casa, até esqueci de mostrar pra minha mãe. Mas como ela tinha costume de ver meus cadernos, abriu minha mochila a noite e viu aquela linda blusa vermelha recheada de comida mastigada. Sorte que não apanhei.

Mas e ai galera, o que fariam se uma velhinha vomitasse em vocês?
Abraços, me liga.