Telecultura



HAUAHUAHUAHUAHAUHAUHU
Eu e Talita gravamos um programa na aula de tele. Bem, ficou meio amador, mas valeu a experiência. Algumas informações são falsas, como a data de apresentação da dança contemporânea - o VT foi produzido no ano passado. As imagens do off são da internet e não fazem referência aos espetáculos citados.

Abraços

Artigo

Difícil atualizar esse blog. Já que ultimamente estou sem tempo, vou colocar de vez em quando alguns textos interessantes que acho na internet ou recebo no e-mail. Esse artigo abaixo é de autoria de Eliane Cantanhêde, colunista da Folha de São Paulo, e chegou na minha caixa de mensagens via Rede Empresarial, um grupo de participação política virtual que faço parte.

O pipoco do Senado

A esta altura José Sarney deve estar bem arrependido de ter voltado a presidir o Senado.
Desde sua posse, os escândalos estouram mais do que pipoca em micro-ondas e nem ele e a também senadora Roseana escapam. É a pendenga PT-PMDB. Ainda bem!

Depois do castelo horroroso que assombrou a Câmara (e o país), o foco se desviou para o Senado. Casarão não declarado do diretor-geral, horas "extras" sem horas "ordinárias" em pleno janeiro, mês de recesso, o "nepotismo terceirizado" para empregar a parentada sem concurso, apartamento funcional de graça para filhos de diretores.

E mais: seguranças do Senado protegendo propriedades de Sarney no Maranhão, o que já seria esquisito, mas fica pior porque o domicílio eleitoral dele é outro: o Amapá. E passagens da cota parlamentar desviadas para amigos de Roseana passarem fins de semana em Brasília. O que, aliás, parece ser prática corriqueira na Casa.

A lista continua, e a última a pipocar foi do ex-adversário de Sarney na disputa pela presidência, o senador Tião Viana, que emprestou o celular do Senado para a filha usar em viagem ao México. Uma economia e tanto para a família. E quem paga a conta é... você.

É pipoca demais para pouco filme, e Sarney anunciou uma pausa para os comerciais: mandou afastar todos os 181 diretores do Senado, para uma espécie de reforma administrativa interna. Epa, peraí! 181 diretores?! Para 81 senadores?!

Antes de qualquer reforma, o Senado precisa responder ao contribuinte pelo menos três perguntinhas básicas: 1) o que cada um dos 181 faz e qual a importância do seu cargo? 2) quantos são concursados e estão tecnicamente habilitados para a função? 3) o "QI" -quem indicou- um por um.

O Senado está mais ou menos como a Faixa de Gaza sob bombardeio, uns sofrendo na pele, outros sofrendo na alma. Mas a guerra mal começou. E a Câmara que se cuide!

Eliane Cantanhêde, colunista da Folha de S.Paulo - 19/03/2009