Seis horas da manhã, o celular desperta. Vou na sala e acordo o Jimo, companheiro de viagem. Logo depois, grandes doses de nicotina e um farto café da manhã, pão com manteiga e leite gelado. O corpo deseja excluir as impurezas, então o vaso sanitário é a próxima parada. Depois, o dente merece uma limpeza e o rosto precisa ser tratado, pois anda ressecado devido ao frio e a água quente do chuveiro. Meio quilo de protetor solar e minha face está perfeita, com proteção suficiente para garantir o dia e uma cor chamativa para atrair risos. Meia hora mais tarde, vou com o Jimo para o shopping Estação. Lá, encontramos o pessoal e rumamos para Corupá, em Santa Catarina.
A viagem foi rápida. Acho que durou três horas. No caminho, muita cantoria. Entre as músicas gritadas no ônibus, o sertanejo foi o estilo principal. Graças ao amigo Leandro, que conhecia uma grande quantidade de letras e puxava a galera, os clássicos encheram os ouvidos dos passageiros.
Lá, todos demonstraram ansiedade. Queriam logo percorrer a trilha e chegar ao local tão esperado, a cachoeira. Mas antes de iniciarmos a caminhada, comemos alguns sanduiches, tomamos refrigerante e fumamos um belo cigarro. Depois disso, xD, partimos para aventura. E olha, a melhor aventura da minha vida.
Ao todo, foram 14 cachoeiras. 13 na verdade, pois a 13ª estava interditada. Segundo fontes nada seguras, um gurizão havia se matado no local. Mas enfim, uma mais linda que a outra. A cada parada, milhares de fotos e berros de alegria. O barulho da água enchia nossos corações de emoção. Na mente, nada além do prazer de estar num local tão maravilhoso. No corpo, o suor escorria, mas não de cansaço e sim regozijo.
Bom, muita gente caiu no caminho. Hehe, foi demais ver o pessoal deitar no barro e levantar com cara de bobo e calção sujo. Houve até sangue. Se não me engano, foi na sexta cachoeira que a Cris caiu e cortou a mão.Eu salvei o óculos dela. Tadinha. Mas logo o sangue foi estancado. Até chegar a 14ª, a caminhada foi imensa. Muito fodastico passar pelas trilhas lamacentas e sentir o cheiro do barro.
No topo do morro, fizemos um lanche. Apesar de ter mastigado a caminhada inteira, eu comi muito quando sentamos nas pedras. No retorno, pegamos um caminho mais curto. Passamos por outras pessoas que acabaram por desistir da subida, falamos sobre sexo, genitais de cachorro, orgias no cinema e outros assuntos que só podem ser debatidos em casa ou no mato. Ao chegar na entrada da rota, tomamos banho e comemos mais.
Recomendo a todos. O lugar é fantástico.
Abraços, me liga
3 Comments:
que linda as fotos!!!
queria ter ido!!!!!!!
vc deve ter aproveitado bastante!!!
beijos
Nossa Tali...percebi que fazer trilha é melhor que balada..dhaiusdhsua
beijoss gataaa
Maravilhoso! me deu vontade de voltar e conhecer todas :)
Besos
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