Parque Tupã chega ao Tarumã

Ao lado do estádio Pinheirão, 60 funcionários trabalham desde o início do mês de novembro na montagem dos equipamentos. Montanha-russa, roda-gigante e outros 18 brinquedos fazem parte da estrutura a ser erguida no terreno, alugado a R$12 mil. Até dia 15 de dezembro, segundo o proprietário Hugo Mayer, o parque começa a funcionar.


Funcionários trabalham de 8 a 9 horas por dia para não extrapolar o prazo

Durante 30 dias, de segunda a domingo, das 14 às 22h, o Tupã recebe o público. Os ingressos custam R$ 2 e são vendidos apenas na bilheteria. Para não extrapolar o prazo e levantar todos os brinquedos a tempo, os empregados trabalham de oito a nove horas por dia. Nem as gotas de São Pedro, segundo o encarregado Amauri Machado Zdroyeski, afetam a produção. “Trabalhamos em baixo de chuva ou sol. Água não atrapalha”.

Amauri tem 59 anos e desde que se apresentou ao mundo, em 1949, trabalha em parques de diversão. Quando questionado sobre família e laços afetivos, o senhor barrigudo, com um cigarro no canto da boca, foi sucinto. “Minha familia é o circo”. Filhos ele tem, mas não mantém contato e ainda por cima não sabe quem são as mães. “Tenho vários, mas não tenho mais informações sobre isso”, diz com um sorriso enorme no rosto.


Desde 1949 Amauri Machado trabalha em parques de diversão

Mora no parque, dentro de um ônibus pequeno da marca Volvo, lançado em 1955. No interior do automóvel, o volante divide espaço com a televisão, uma panela e um varal cheio de roupas. Na cozinha, onde deveriam ficar os bancos, há uma pia com muita louça suja. No fundo do veículo a mobília do quarto é simplista. Há uma cama, cheia de cobertores e travesseiros velhos e uma pentedeadeira lotada de bugigangas antigas. Quando viu a câmera, com sua voz rouca Amauri fez um questionamento. “Você não vai publicar isso, né?”.

Do lado de fora Amauri prepara o almoço. Com madeiras pregadas no chão e um cachorro como guarda , um viralata com olhos vermelhos, ele prepara sua comida. Não disse o que tinha na panela, mas o cheiro deu água na boca.


Volante, televisão e até um varal com roupas divivem o mesmo espaço

O faturamento do parque é razoável. “Apesar da chuva, como no evento Oktoberfest em Santa Cruz, a expectativa é boa”, diz Hugo Mayer. Para quem quiser montar barraca no local as negociações podem ser feitas a partir do dia 8 de dezembro, com o proprietário. “Cobramos 30% em cima dos ganhos”.

Parques de diversão são antigos, desenvolvidos no século XIX com a intenção de divertir a população. Hoje, graças a internet e outros meios, os comportamentos mudaram e os risos ficaram por conta da mídia. Quem quiser voltar ao passado e aumentar o contato com outras pessoas, já sabe onde encontrar alegria.

Essa matéria foi publicada no site www.zonaleste.wordpress.com. O espaço é destinado aos textos produzidos pelos estudantes do 4º período de jornalismo. Nosso foco é a Zona Leste de Curitiba e o munícipio de Pinhais. Quem quiser conferir acesse o link acima. Vale a pena.

Abraços, me liga.

1 Comment:

Anônimo said...

aah amei a matéria :D hehe
e tem gente q ainda tem coragem de copiar. olhaa a qualidade dos jornalistas q estão indo pro mercado neh. senhor! preciso tomar vergonha na cara e colocar foto no meu blog tb haha te amo girafaaa. ano q vem é nois queiróis :D